Resenha sobre a cidade cultural

     Quando se aborda o tema arquitetura e cultura, nota-se que existe uma inegável ligação entre elas. Tudo o que se torna monumentos devido a ação dos arquitetos, possuem um sentido, um símbolo e, principalmente, uma forma de retratar a história da cidade e da cultura na qual ele foi inserido. No espaço, Lagoa Dourada à São João Del Rei, é observado esta ligação, pois são encontradas inúmeras construções que definem as histórias destas localidades, retratando o povo, a forma de vida e o estilo arquitetônico da época em que foi criadas.
     Com o passar do tempo, começam-se a integrar a estas construções históricas e culturais outras consideradas contemporâneas, as quais, trazem consigo, todos os problemas de um crescimento desordenado que rejeitam o antigo. Dois dos problemas a serem situados são o tráfego de automóveis e o aumento considerável de habitantes: o primeiro refere-se a um aumento no qual as cidades e localidades culturais não estão preparadas para receberem, pois suas estruturas não são apropriadas para este grande número de automóveis; a segunda abrange o fato de os centros históricos até estarem conservados, mas haver  a criação de periferias em condições precárias ao seu redor, as quais vem se solidificando e crescendo cada vez mais.
    Como forma de manter as construções históricas em bons estado, são feitas restaurações constantes, as quais são de extrema necessidade, mas de uma durabilidade baixa. Por isso o autor Giulio Argan propõe como solução a separação dos centros de negócios dos centros históricos. Mas, a própria arquitetura, pode tornar a manutenção estável, ajudando as periferias a saírem de seus estados lastimáveis.
     A arquitetura em si, é uma cultura, a qual muda de região para região, mas sempre mantendo laços entre si.